O fundador do Megaupload, site para compartilhar arquivos que teve suas atividades suspensas em janeiro deste ano, Kim Dotcom, anunciou o novo nome para o site nesta semana: Mega, com o domínio me.ga. "Nós prometemos, nós entregamos. Maior. Melhor. Mais rápido. Mais forte. Mais seguro", diz uma tela do site kim.com.
Segundo o jornal britânico The Guardian, Dotcom garante que o novo serviço não vai "ser ameaçado por promotores dos Estados Unidos", numa alusão ao processo que ele e outros fundadores do Megaupload sofreram e que culminou na desativação do Megaupload.
"O novo Mega evita qualquer relação com os Estados Unidos. Servidores americanos, domínios americanos, provedores de rede americanos. E também muda o modo de operação para evitar outra derrubada", disse o criador do site.
No Twitter, Dotcom já prometeu que o novo site chegará em janeiro, na mesma data da sua prisão, dia 20.
Há alguns meses, Dotcom divulgou um vídeo com imagens do escritório e do design de um novo serviço de música, chamado Megabox.
Entenda o caso
As autoridades dos EUA, incluindo o FBI (polícia federal americana) tiraram o Megaupload do ar e outros 18 sites afiliados no dia 19 de janeiro deste ano por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As autoridades norte-americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões.
As autoridades dos EUA, incluindo o FBI (polícia federal americana) tiraram o Megaupload do ar e outros 18 sites afiliados no dia 19 de janeiro deste ano por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As autoridades norte-americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões.
Megaupload Ltd., e outra empresa vinculada ao caso, a Vestor Ltd, foram indiciadas pela câmara de acusações do estado da Virgínia (leste) por violação aos direitos autorais e também por tentativas de extorsão e lavagem de dinheiro, infrações penalizadas com 20 anos de prisão. Embora tenham participado da operação, as autoridades da Nova Zelândia não devem apresentar acusações formais contra o Megaupload, apesar de considerar que a empresa também infringiu as leis sobre propriedade intelectual deste país.
Em resposta ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous bloqueou temporariamente o site do Departamento de Justiça e o da produtora Universal Music, entre outros na noite de 19 de janeiro. De acordo com os hackers, foi o maior ataque já promovido pelo grupo, com mais de 5 mil pessoas ajudando.
Fonte: Terra
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