É impossível negar o sucesso do Galaxy S3 no mercado — e com os números que a Samsung tem anunciado, a situação fica ainda mais visível. A novidade agora está no impressionante aumento nas vendas do aparelho: pouco mais de um mês após o anúncio da venda de 20 milhões de unidades, a Samsung já mostra um novo marco para o carro-chefe de seus produtos.
Segundo a divulgação feita na conta oficial da Samsung polonesa no Twitter, a empresa já vendeu mais de 30 milhões de unidades do Galaxy S3 em todo o mundo desde a data de lançamento do gadget, em maio. A marca é a maior da companhia depois do Galaxy S, que chegou a 10 milhões de aparelhos comercializados.
Com grandes centro urbanos cada vez mais populosos e violentos, os sistemas carcerários de todo o mundo precisam evoluir para que os detentos não possam fugir e cumpram suas penas em segurança (lembre-se de que há grandes rixas entre facções criminosas) e com dignidade — embora isso não aconteça em muitos países, não é mesmo?
Diferente das masmorras nas quais os infratores eram aprisionados com meras correntes na Idade Média, as penitenciárias estão buscando na tecnologia apoio para cumprir o seu papel de mecanismo de “recuperação” de pessoas que tiveram desvios de conduta em algum momento de suas vidas. Neste artigo, vamos mostrar para você alguns dos dispositivos mais comuns em prisões de segurança máxima.
Um grande Big Brother
Toda penitenciária que possui esse status conta com grandes sistemas de monitoramento compostos por dezenas e até centenas de câmeras espalhadas por sua área. É de praxe que esse acompanhamento seja permanente. Assim, os prisioneiros são vigiados 24 horas por dia, como se fosse um verdadeiro Big Brother.
Geralmente, esse tipo de instituição também aponta suas lentes para o seu perímetro externo com o intuito de flagrar possíveis movimentações estranhas que revelem uma tentativa de fuga. Através de uma central, que consiste em uma sala repleta de telas que exibem em tempo real tudo o que acontece dentro e fora da prisão, os agentes penitenciários podem saber de qualquer incidente no exato momento em que ele ocorre.
(Fonte da imagem: Reprodução/Vídeo institucional da Polícia Federal)
Algumas cadeias de segurança máxima inclusive proíbem que os responsáveis pelo monitoramento das câmeras leiam ou ouçam rádio durante a jornada de trabalho. No Brasil, as penitenciárias federais possuem cerca de 200 câmeras — conforme informado em um vídeo institucional liberado pela Polícia Federal através do portal R7.
Mecanismos antifuga
Além desse sistema de monitoramento, as cadeias de segurança máxima têm dispositivos que captam movimentos próximos aos seus muros, emitindo um alerta para que os agentes carcerários confiram o que está acontecendo.
As unidades de aprisionamento da Polícia Federal, por exemplo, contam com alarmes ultrassensíveis de movimento em suas cercas de arame — outra característica comum, pois a estrutura vazada desse tipo de grade facilita a visualização do que está do lado de fora.
Além disso, essas prisões federais possuem telas e cabos de aço recobrindo suas partes externas, evitando a aproximação de um helicóptero. Abaixo do pavilhão central, onde os detentos ficam alojados e permanecem a maior parte do tempo, existe uma grossa camada de pedra impedindo que túneis sejam cavados.
É bastante comum a existência de torres com seguranças armados em pontos estratégicos da área da prisão. Em muitos países, esses agentes são instruídos e liberados para atirar caso alguém tente entrar no perímetro da cadeia sem autorização.
É válido salientar que os carcerários que trabalham dentro da penitenciária não utilizam armas de fogo, pois elas poderiam acabar nas mãos dos bandidos em caso de uma rebelião, por exemplo. Se um conflito acontecer, eles têm a sua disposição armamentos de efeito moral e específico para a contenção de tumultos.
Limitando o contato
Em uma prisão de segurança máxima, o contato entre os detentos e o mundo externo é bastante limitado. Até mesmo as visitas são rigorosamente controladas e monitoradas. Todas as pessoas que entram no presídio passam por uma revista com detectores de metais e os pertences carregados passam por espectrômetros.
Dessa forma, previne-se que armas, explosivos, drogas e produtos tóxicos sejam passados para os presos. Além disso, muitas das penitenciárias com alto nível de segurança realizam cadastros de todos os visitantes, gerando um banco de dados com informações, fotos e impressões digitais.
No parlatório, local no qual os prisioneiros podem conversar com seus familiares, amigos e advogados, visitantes e encarcerados são separados por um “vidro” produzido com materiais extremamente resistentes e que são capazes de suportar qualquer tipo de impacto.
(Fonte da imagem: Reprodução/Vídeo institucional da Polícia Federal)
Não podemos esquecer que existem dispositivos que bloqueiam o sinal de telefones celulares, impedindo que os presos se comuniquem usando aparelhos que possam ter adentrado ilicitamente na cadeia.
Para aqueles presos que estão longe de casa, há a possibilidade de realizar videoconferências. Essa prática tem se tornado comum nos EUA e até as prisões federais brasileiras já possuem suporte para esse tipo de atividade. Em situações mais específicas, até mesmo conversas são gravadas por meio de microfones localizados na roupa do detento ou do carcereiro.
Tendências para as cadeias no futuro?
Arquitetura
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo.
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália. Lá, um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
Agentes robóticos
Por sua vez, na Coreia do Sul estão sendo desenvolvidos robôs programados especificamente para fiscalizar penitenciárias. Ao contrário do que muitos possam ter imaginado, o projeto não tem nada de futurista, como um Robocop com armamento pesado. Na verdade, a ideia é colocar androides móveis que circulam pelos corredores da cadeia para identificar conflitos internos e movimentações estranhas (como tentativas de fuga).
Esse guarda carcerário tecnológico é equipado com câmeras 3D para observar as celas, além de possuir um software que o permite detectar mudanças de comportamento — acompanhando constantemente o estado emocional dos prisioneiros. Criado para trabalhar de forma autônoma, o “guarda-robô” também pode ser comandado por meio de eletrônicos, como um iPad. A qualquer sinal suspeito, ele aciona o alarme e avisa os demais oficiais.
Eles estão de olho!
Em 2006, a cidade de Lelystad, na Holanda, ganhou uma cadeia que emprega o que pode ser considerada a mais avançada tecnologia de monitoramento. O sistema conta com câmeras distribuídas por todo o prédio e braceletes eletrônicos no pulso dos detentos. Com essa combinação, os oficiais são capazes de registrar imagens e identificar as emoções dos presos.
O equipamento eletrônico colocado no pulso dos prisioneiros serve para rastreá-los e transmitir alguns de seus sinais vitais, os quais são usados por um software para reconhecer o atual estado do seu temperamento, sendo capaz até de diferenciar a exaltação da comemoração durante um jogo futebol de uma discussão com comportamento violento.
As camas possuem telas LCD para que os presos organizem suas rotinas. (Fonte da imagem: Divulgação/AllBestNews)
Cada uma das celas conta ainda com uma tela LCD sensível ao toque pela qual os encarcerados podem organizar suas atividades diárias. Por fim, um dispositivo usa a tecnologia RFID para enviar sinais a cada dois segundos por toda a cadeia, permitindo que os agentes descubram se um detento está em um lugar no qual ele não deveria estar naquele momento.
Conforto e mordomia
Todavia, nem todas as penitenciárias são lugares fechados, feios e com níveis precários de infraestrutura. Algumas cadeias — poucas, é verdade — mais parecem hotéis com um requinte surpreendente.
Suportando cerca de 200 prisioneiros, uma prisão na cidade austríaca de Leoben foi projetada para ser um edifício ecologicamente correto, tendo muitas janelas e aproveitando bem a luz do sol — sem contar a boa visão externa.
Além disso, os detentos desfrutam de celas decoradas com mobílias projetadas por designers e televisão. A prisão ainda tem jardins e locais para a prática de esportes, como o tênis de mesa. Apesar de todas as regalias, a taxa de reincidência de crimes é relativamente baixa — apenas 20% voltam a cometer delitos, um valor bem mais baixo que o mensurado em outras cadeias modernas, como as dos EUA, que apresentam uma média de 50%.
Outra instituição nesse estilo está localizada na Noruega. A cadeia de Halden possui celas individuais com banheiro privativo, toalhas branquinhas e TV de tela plana. As mordomias não terminam aí: os presidiários ainda contam com sala de jogos, mercado e até estúdio de som — algo muito distante da realidade brasileira.
Na contramão, em Londres uma antiga cadeia foi restaurada e transformada em hotel, oferecendo aos seus hóspedes a experiência de passar noites encarcerados. Embora tenha instalações modernas, com sala de TV, computadores com acesso à internet e um pub, o prédio ainda tem resquícios do seu passado, como a recepção, dois tribunais e sete celas originais.
O fundador do Megaupload, site para compartilhar arquivos que teve suas atividades suspensas em janeiro deste ano, Kim Dotcom, anunciou o novo nome para o site nesta semana: Mega, com o domínio me.ga. "Nós prometemos, nós entregamos. Maior. Melhor. Mais rápido. Mais forte. Mais seguro", diz uma tela do site kim.com.
Segundo o jornal britânico The Guardian, Dotcom garante que o novo serviço não vai "ser ameaçado por promotores dos Estados Unidos", numa alusão ao processo que ele e outros fundadores do Megaupload sofreram e que culminou na desativação do Megaupload.
"O novo Mega evita qualquer relação com os Estados Unidos. Servidores americanos, domínios americanos, provedores de rede americanos. E também muda o modo de operação para evitar outra derrubada", disse o criador do site.
Há alguns meses, Dotcom divulgou um vídeo com imagens do escritório e do design de um novo serviço de música, chamado Megabox.
Entenda o caso As autoridades dos EUA, incluindo o FBI (polícia federal americana) tiraram o Megaupload do ar e outros 18 sites afiliados no dia 19 de janeiro deste ano por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As autoridades norte-americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões.
Megaupload Ltd., e outra empresa vinculada ao caso, a Vestor Ltd, foram indiciadas pela câmara de acusações do estado da Virgínia (leste) por violação aos direitos autorais e também por tentativas de extorsão e lavagem de dinheiro, infrações penalizadas com 20 anos de prisão. Embora tenham participado da operação, as autoridades da Nova Zelândia não devem apresentar acusações formais contra o Megaupload, apesar de considerar que a empresa também infringiu as leis sobre propriedade intelectual deste país.
Em resposta ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous bloqueou temporariamente o site do Departamento de Justiça e o da produtora Universal Music, entre outros na noite de 19 de janeiro. De acordo com os hackers, foi o maior ataque já promovido pelo grupo, com mais de 5 mil pessoas ajudando.