sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pro Evolution Soccer 2014' chega ao Brasil em 24 de setembro

A Konami anunciou que o game de futebol "Pro Evolution Soccer 2014" será lançado no Brasil no dia 24 de setembro em versões para Xbox 360 e PlayStation 3. O anúncio foi feito pela página oficial do jogo no Facebook O Player ID, um sistema que captura a movimentação dos jogadores mais conhecidos e os reproduz no game. Assim, é possível identificar a corrida característica de Cristiano Ronaldo e de Robben, por exemplo, e os dribles de Messi e de Neymar.

Quem gosta de criar táticas e jogadas poderá fazer uso de um sistema de jogadas combinadas entre três ou mais jogadores, podendo aproveitar os espaços entre os zagueiros, criando jogadas rápidas. Haverá também um novo sistema de cobrança de faltas e de pênaltis.
Campeonatos
Em 2012, "PES 2013" apresentou os 20 times da série A do Campeonato Brasileiro e espera-se que o mesmo aconteça na versão "2014", além da Copa Libertadores. Os dois campeonatos não foram confirmados pela Konami.
Confirmados apenas estão a Champions League, o campeonato europeu que teve o Bayern como campeão em 2013 e a Asia Champions League, com equipes asiáticas.foi revelado.
O game chega ao Brasil dois dias antes do concorrente "Fifa 14", da Electronic Arts, que será lançado em 26 de setembro e custará R$ 200. O game já é vendido em pré-venda nas lojas do país.
Em busca do realismo
Para tornar "Pro Evolution Soccer 2014" mais real, a Konami aposta no motor gráfico Fox Engine, que será usado em "Metal Gear Solid V: The Phantom Pain", e em uma nova física para a bola, que permite chutes mais próximos da realidade. Além disso, háverá um sistema dedicado à física dos atletas, que levará em conta sua altura e peso na hora do contato com o adversário pela disputa da bola.

Bebê real ganha domínio próprio na internet

O bebê real, filho do Príncipe William e de Kate Middleton que nasceu em 22 de julho, já dispõe de um domínio na internet composto por seus três nomes, George Alexander Louis, em inglês e registrado por um empresário suíço, segundo o jornal "Handelszeitung".
Na manhã de quarta-feira, 24 de julho, Luc-André Biggs registrou o nome do domínio "georgealexanderlouis.com", pouco antes do nome do bebê de William e Kate ser anunciado na parte da tarde.
Luc-André Biggs, que cria nomes de domínios na internet para vendê-los, apostou na boa combinação de nomes, a partir da lista composta pelos apostadores ingleses.
George era seu nome favorito, junto a Alexander, Ricardo e Louis para o pequeno príncipe conhecido agora como Sua Alteza Real o príncipe George de Cambridge.
O empresário de 32 anos, ex-agente imobiliário na Suíça e expatriado em Portugal, passou 7 anos observando o mercado dos nomes de domínios, e avaliou os que possuem valor e os que não.
Montou sua própria empresa, Key Domains, e é proprietário de mais de 600 domínios.
Luc-André Biggs espera agora ofertas de compra para o nome do domínio do príncipe de Cambridge, ao mesmo tempo que indica em sua página na internet não poder "estimar o verdadeiro valor deste domínio".

Hackers são acusados em maior cibercrime da história nos EUA

A Justiça americana acusou cinco homens por invasão de sistemas e fraudes em cartões de crédito, que custaram US$ 300 milhões às empresas afetadas, informou a agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (25). Os promotores americanos consideram este o maior crime cibernético da história dos Estados Unidos.
Cerca de 15 empresas e a bolsa eletrônica Nasdaq foram vítimas do grupo  de hackers formado por quarto russos e um ucraniano com idades entre 26 e 32 anos. As invasões promovidas entre agosto de 2005 e julho de 2012 afetaram as empresas 7-Eleven, JCPenney, JetBlue e Dow Jones.
Um dos integrantes também foi indiciado separadamente por ter invadido servidores de operações da bolsa Nasdaq, entre 2008 e 2010, e manipulado dados. O hacker não chegou a invadir a plataforma de negociação de ações, informaram as autoridades americanas, segundo a agência EFE.
De acordo com os promotores, os cartões eram vendidos para criminosos pelos valores de US$ 10 para cartões americanos, US$ 15 para cartões canadenses e US$ 50 pelos europeus, que são mais caros porque possuem microchips.
Autoridades de New Jersey informaram que cada envolvido tinha uma especialidade: os russos Vladimir Drinkman, de 32 anos, e Alexandr Kalinin, de 26, invadiam redes de computadores, enquanto Roman Kotov, de 32 anos, explorava os dados das redes comprometidas. Eles acobertavam suas atividades em serviços de hospedagem on-line anônimos fornecidos pelo ucraniano Mikhail Rytikov, de 26 anos.
O quinto integrante do grupo, o russo Dmitriy Smilianets, de 29 anos, é acusado de vender os dados roubados e distribuir os lucros.
"Este tipo de crime é a vanguarda", disse o procurador de New Jersey, Paul J. Fishman, à agência Reuters. "Aqueles que têm a experiência e a inclinação para entrar em nossas redes de computadores ameaçam nosso bem-estar econômico, nossa privacidade e nossa segurança nacional”, afirmou.
A acusação citou o hacker Albert Gonzalez como um co-conspirador dos cribercriminosos. Gonzales cumpre 20 anos de prisão após se declarar culpado de colaborar com um dos maiores esquemas de fraude de hackers na história dos EUA, ajudando a roubar milhões de cartões de crédito e débito.
Drinkman e Smilianets foram presos em junho de 2012, quando viajaram para a Holanda, a pedido das autoridades dos EUA. Smilianets foi extraditado em setembro do ano passado e deve comparecer à Corte federal de Apelações de New Jersey na próxima semana. Drinkman está esperando por uma audiência de extradição na Holanda.

Abragames cria programa para exportar games feitos no Brasil

Enquanto o mercado de games no Brasil cresce com a venda de consoles e jogos, além do aumento do interesse de empresas estrangeiras que fabricam videogames e títulos localmente, o desenvolvimento de jogos eletrônicos no país não acompanhou o mesmo ritmo.
Com objetivo de promover internacionalmente os games criados por estúdios brasileiros, fechando negócios para exportar os títulos, elevando o nível de negociação das empresas locais com companhias estrangeiras e capacitando estas empresas para o mercado global, a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) criaram o programa Brazilian Game Developers (BGD).
O anúncio oficial do programa de promoção internacional de games feitos no Brasil será feito na próxima semana.
"O primeiro convênio com a Apex levará empresas brasileiras para o Game Developers Conference em 2014 [evento que acontece em San Francisco, nos Estados Unidos] e trará empresários e produtoras para o país em 2013 para fazer um projeto comprador", explica Ale McHaddo, presidente da Abragames em entrevista exclusiva ao G1. "Traremos os associados do programa e juntaremos com estes empresários. O evento deve acontecer no final do ano". A data ainda está em estudo, já que a associação tenta levar mais empresas e fechar mais eventos.
Até o momento nove empresas que desenvolvem jogos no país estão associadas ao programa BGD: Luckee, Playerum, Daccord, Hoplon, MTI Studio, Redalgo, Interama, Arena 46 e 3D Voyage. A previsão de MacHaddo é que mais se filiem nos próximos meses.
O encontro dos desenvolvedores brasileiros com as empresas funcionará da seguinte maneira: os associados do programa BGD levarão seus jogos que podem ser exportados terão, em princípio cinco minutos para a apresentação e depois podem estender a conversa para tentar fechar negócio. "É uma rodada grande de negócios", diz McHaddo. "Isso é muito comum no audiovisual, mas com games os negócios fecham mais rápido".
Em 2012, durante o Brazilian International Game Festival (BIG), que trouxe debates e palestras voltadas para desenvolvedores que ocorreu entre 22 de novembro a 2 de dezembro no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, McHaddo conta que seis games foram vendidos. Para ele, este foi o começo da experiência que dá forma ao projeto atual.
A meta para o encontro de 2013 é dobrar o número de jogos vendidos no BIG no ano passado, afirma o presidente. Outro objetivo, diz McHaddo, é "elevar o nível de negociação das empresas de games brasileiras". "Queremos fazer uma capacitação de conversas, de organização de projetos, ou seja, trabalhar estes estúdios para saberem negociar para vender seus jogos. O objetivo é capacitar nossos desenvolvedores de games para o mercado global".
Para isso, as empresas parceiras serão treinadas e há uma parceria com o SEBRAE para estas "aulas de negócios". As produtoras podem vir antes do encontro para o Brasil e fazer palestras e workshops com o intuito de treinar as empresas daqui.
Segundo McHaddo, atualmente há 200 empresas que desenvolvem games, mas ativas e com jogos consolidados há 50.
Acesso a financiamentos
O presidente da Abragames diz que o BGD é uma ponta do que a associação está tentando. A outra é conseguir mais acessos a financiamentos para produzir games no Brasil. "Primeiro estamos fazendo um planejamento estratégico para o mercado. Há um estudo grande sendo feito para entender quais são as estratégias a serem adotadas para as empresas brasileiras venderem seus jogos aqui e lá fora. Estamos nos aproximando de entidades do Governo para termos acesso à linhas de investimento".
Por ter experiência no mercado audiovisual, McHaddo diz que quer tentar reaproveitar modelos que deram certo na área para o mercado de jogos. Com isso, segundo ele, a Abragames está bem próxima da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que, "por conta do fundo setorial e da nova legislação de televisão conseguiu recriar um cenário de produção brasileira para a TV" e, também, "porque há muitas linhas de financiamento e, com isso, conseguimos produzir".
O Brasil terá um estande próprio na GDC de 2014 com o objetivo de atrair investidores e publishers estrangeiros. A meta é se aproximar das produtoras e dos mercados estrangeiros e trazer oportunidades de "outsorcing", ou seja, fazer com que estúdios nacionais criem parte dos grandes games como asfalto ou veículos em títulos de corrida, por exemplo. "Não é o principal modelo de negócios que procuramos mas traz capacitação", diz o presidente.
Presidência da Abragames
McHaddo será presidente da Abragames até o final de 2014. Ele diz que usará sua experiência na Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), da qual também foi presidente, em que disse "ter sido muito ativa". "Venho de uma cultura de audiovisual que é muito política. De se organizar, de ter contato com mercado e com os setores, o que não acontecia na Abragames". Ele é um dos fundadores da assossiação e não estava ativo há algum tempo. Mas desde julho de 2012 começou a se aproximar da Abragames e da Apex.
"Acho que havia uma crise de identidade na Abragames, que não estava trabalhando politicamente e que não estava trabalhando em favor dos associados. Acho que isso foi algo meio de 'cultura', desde o começo da Abragames. Nunca quis ser uma associação como são as associações de cinema, de TV, que pautam o setor e conversam com agências e ministérios para batalhar por políticas públicas para o setor".
Mchaddo diz que quer trazer de volta uma aproximação que a Abragames teve com o Ministério da Cultura em 2003, quando Gilberto Gil era o ministro, e que definiu games como cultura.
Ele diz que sua gestão na Abragames será definida em três pilares: conseguir exposição da produção brasileira no exterior e fortalecer a exportação; acessar linhas de financiamento,  fundo de bancos e startups e financiamento Procult do BNDES expansível pra games; consolidar a memória da produção cultural de jogos feitos no Brasil.
Neste último ponto, a Abragames tentará definir tudo o que foi produzido em termos de jogos no Brasil. O catálogo GameBrasilis, lançado em 2003 pelo Senac coletou os 32 jogos brasileiros, mas não foi mais atualizado.