A Konami anunciou que o game de futebol "Pro Evolution Soccer 2014" será lançado no Brasil no dia 24 de setembro em versões para Xbox 360 e PlayStation 3. O anúncio foi feito pela página oficial do jogo no Facebook O Player ID, um sistema que captura a movimentação dos jogadores mais conhecidos e os reproduz no game. Assim, é possível identificar a corrida característica de Cristiano Ronaldo e de Robben, por exemplo, e os dribles de Messi e de Neymar.
Quem gosta de criar táticas e jogadas poderá fazer uso de um sistema de jogadas combinadas entre três ou mais jogadores, podendo aproveitar os espaços entre os zagueiros, criando jogadas rápidas. Haverá também um novo sistema de cobrança de faltas e de pênaltis.
Campeonatos Em 2012, "PES 2013" apresentou os 20 times da série A do Campeonato Brasileiro e espera-se que o mesmo aconteça na versão "2014", além da Copa Libertadores. Os dois campeonatos não foram confirmados pela Konami.
Confirmados apenas estão a Champions League, o campeonato europeu que teve o Bayern como campeão em 2013 e a Asia Champions League, com equipes asiáticas.foi revelado.
O game chega ao Brasil dois dias antes do concorrente "Fifa 14", da Electronic Arts, que será lançado em 26 de setembro e custará R$ 200. O game já é vendido em pré-venda nas lojas do país.
Em busca do realismo Para tornar "Pro Evolution Soccer 2014" mais real, a Konami aposta no motor gráfico Fox Engine, que será usado em "Metal Gear Solid V: The Phantom Pain", e em uma nova física para a bola, que permite chutes mais próximos da realidade. Além disso, háverá um sistema dedicado à física dos atletas, que levará em conta sua altura e peso na hora do contato com o adversário pela disputa da bola.
O bebê real, filho do Príncipe William e de Kate Middleton que nasceu em 22 de julho, já dispõe de um domínio na internet composto por seus três nomes, George Alexander Louis, em inglês e registrado por um empresário suíço, segundo o jornal "Handelszeitung".
Na manhã de quarta-feira, 24 de julho, Luc-André Biggs registrou o nome do domínio "georgealexanderlouis.com", pouco antes do nome do bebê de William e Kate ser anunciado na parte da tarde.
Luc-André Biggs, que cria nomes de domínios na internet para vendê-los, apostou na boa combinação de nomes, a partir da lista composta pelos apostadores ingleses.
George era seu nome favorito, junto a Alexander, Ricardo e Louis para o pequeno príncipe conhecido agora como Sua Alteza Real o príncipe George de Cambridge.
O empresário de 32 anos, ex-agente imobiliário na Suíça e expatriado em Portugal, passou 7 anos observando o mercado dos nomes de domínios, e avaliou os que possuem valor e os que não.
Montou sua própria empresa, Key Domains, e é proprietário de mais de 600 domínios.
Luc-André Biggs espera agora ofertas de compra para o nome do domínio do príncipe de Cambridge, ao mesmo tempo que indica em sua página na internet não poder "estimar o verdadeiro valor deste domínio".
A Justiça americana acusou cinco homens por invasão de sistemas e fraudes em cartões de crédito, que custaram US$ 300 milhões às empresas afetadas, informou a agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (25). Os promotores americanos consideram este o maior crime cibernético da história dos Estados Unidos.
Cerca de 15 empresas e a bolsa eletrônica Nasdaq foram vítimas do grupo de hackers formado por quarto russos e um ucraniano com idades entre 26 e 32 anos. As invasões promovidas entre agosto de 2005 e julho de 2012 afetaram as empresas 7-Eleven, JCPenney, JetBlue e Dow Jones.
Um dos integrantes também foi indiciado separadamente por ter invadido servidores de operações da bolsa Nasdaq, entre 2008 e 2010, e manipulado dados. O hacker não chegou a invadir a plataforma de negociação de ações, informaram as autoridades americanas, segundo a agência EFE.
De acordo com os promotores, os cartões eram vendidos para criminosos pelos valores de US$ 10 para cartões americanos, US$ 15 para cartões canadenses e US$ 50 pelos europeus, que são mais caros porque possuem microchips.
Autoridades de New Jersey informaram que cada envolvido tinha uma especialidade: os russos Vladimir Drinkman, de 32 anos, e Alexandr Kalinin, de 26, invadiam redes de computadores, enquanto Roman Kotov, de 32 anos, explorava os dados das redes comprometidas. Eles acobertavam suas atividades em serviços de hospedagem on-line anônimos fornecidos pelo ucraniano Mikhail Rytikov, de 26 anos.
O quinto integrante do grupo, o russo Dmitriy Smilianets, de 29 anos, é acusado de vender os dados roubados e distribuir os lucros.
"Este tipo de crime é a vanguarda", disse o procurador de New Jersey, Paul J. Fishman, à agência Reuters. "Aqueles que têm a experiência e a inclinação para entrar em nossas redes de computadores ameaçam nosso bem-estar econômico, nossa privacidade e nossa segurança nacional”, afirmou.
A acusação citou o hacker Albert Gonzalez como um co-conspirador dos cribercriminosos. Gonzales cumpre 20 anos de prisão após se declarar culpado de colaborar com um dos maiores esquemas de fraude de hackers na história dos EUA, ajudando a roubar milhões de cartões de crédito e débito.
Drinkman e Smilianets foram presos em junho de 2012, quando viajaram para a Holanda, a pedido das autoridades dos EUA. Smilianets foi extraditado em setembro do ano passado e deve comparecer à Corte federal de Apelações de New Jersey na próxima semana. Drinkman está esperando por uma audiência de extradição na Holanda.
Enquanto o mercado de games no Brasil cresce com a venda de consoles e jogos, além do aumento do interesse de empresas estrangeiras que fabricam videogames e títulos localmente, o desenvolvimento de jogos eletrônicos no país não acompanhou o mesmo ritmo.
Com objetivo de promover internacionalmente os games criados por estúdios brasileiros, fechando negócios para exportar os títulos, elevando o nível de negociação das empresas locais com companhias estrangeiras e capacitando estas empresas para o mercado global, a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) criaram o programa Brazilian Game Developers (BGD).
O anúncio oficial do programa de promoção internacional de games feitos no Brasil será feito na próxima semana.
"O primeiro convênio com a Apex levará empresas brasileiras para o Game Developers Conference em 2014 [evento que acontece em San Francisco, nos Estados Unidos] e trará empresários e produtoras para o país em 2013 para fazer um projeto comprador", explica Ale McHaddo, presidente da Abragames em entrevista exclusiva ao G1. "Traremos os associados do programa e juntaremos com estes empresários. O evento deve acontecer no final do ano". A data ainda está em estudo, já que a associação tenta levar mais empresas e fechar mais eventos.
Até o momento nove empresas que desenvolvem jogos no país estão associadas ao programa BGD: Luckee, Playerum, Daccord, Hoplon, MTI Studio, Redalgo, Interama, Arena 46 e 3D Voyage. A previsão de MacHaddo é que mais se filiem nos próximos meses.
O encontro dos desenvolvedores brasileiros com as empresas funcionará da seguinte maneira: os associados do programa BGD levarão seus jogos que podem ser exportados terão, em princípio cinco minutos para a apresentação e depois podem estender a conversa para tentar fechar negócio. "É uma rodada grande de negócios", diz McHaddo. "Isso é muito comum no audiovisual, mas com games os negócios fecham mais rápido".
Em 2012, durante o Brazilian International Game Festival (BIG), que trouxe debates e palestras voltadas para desenvolvedores que ocorreu entre 22 de novembro a 2 de dezembro no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, McHaddo conta que seis games foram vendidos. Para ele, este foi o começo da experiência que dá forma ao projeto atual.
A meta para o encontro de 2013 é dobrar o número de jogos vendidos no BIG no ano passado, afirma o presidente. Outro objetivo, diz McHaddo, é "elevar o nível de negociação das empresas de games brasileiras". "Queremos fazer uma capacitação de conversas, de organização de projetos, ou seja, trabalhar estes estúdios para saberem negociar para vender seus jogos. O objetivo é capacitar nossos desenvolvedores de games para o mercado global".
Para isso, as empresas parceiras serão treinadas e há uma parceria com o SEBRAE para estas "aulas de negócios". As produtoras podem vir antes do encontro para o Brasil e fazer palestras e workshops com o intuito de treinar as empresas daqui.
Segundo McHaddo, atualmente há 200 empresas que desenvolvem games, mas ativas e com jogos consolidados há 50.
Acesso a financiamentos O presidente da Abragames diz que o BGD é uma ponta do que a associação está tentando. A outra é conseguir mais acessos a financiamentos para produzir games no Brasil. "Primeiro estamos fazendo um planejamento estratégico para o mercado. Há um estudo grande sendo feito para entender quais são as estratégias a serem adotadas para as empresas brasileiras venderem seus jogos aqui e lá fora. Estamos nos aproximando de entidades do Governo para termos acesso à linhas de investimento".
Por ter experiência no mercado audiovisual, McHaddo diz que quer tentar reaproveitar modelos que deram certo na área para o mercado de jogos. Com isso, segundo ele, a Abragames está bem próxima da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que, "por conta do fundo setorial e da nova legislação de televisão conseguiu recriar um cenário de produção brasileira para a TV" e, também, "porque há muitas linhas de financiamento e, com isso, conseguimos produzir".
O Brasil terá um estande próprio na GDC de 2014 com o objetivo de atrair investidores e publishers estrangeiros. A meta é se aproximar das produtoras e dos mercados estrangeiros e trazer oportunidades de "outsorcing", ou seja, fazer com que estúdios nacionais criem parte dos grandes games como asfalto ou veículos em títulos de corrida, por exemplo. "Não é o principal modelo de negócios que procuramos mas traz capacitação", diz o presidente.
Presidência da Abragames McHaddo será presidente da Abragames até o final de 2014. Ele diz que usará sua experiência na Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), da qual também foi presidente, em que disse "ter sido muito ativa". "Venho de uma cultura de audiovisual que é muito política. De se organizar, de ter contato com mercado e com os setores, o que não acontecia na Abragames". Ele é um dos fundadores da assossiação e não estava ativo há algum tempo. Mas desde julho de 2012 começou a se aproximar da Abragames e da Apex.
"Acho que havia uma crise de identidade na Abragames, que não estava trabalhando politicamente e que não estava trabalhando em favor dos associados. Acho que isso foi algo meio de 'cultura', desde o começo da Abragames. Nunca quis ser uma associação como são as associações de cinema, de TV, que pautam o setor e conversam com agências e ministérios para batalhar por políticas públicas para o setor".
Mchaddo diz que quer trazer de volta uma aproximação que a Abragames teve com o Ministério da Cultura em 2003, quando Gilberto Gil era o ministro, e que definiu games como cultura.
Ele diz que sua gestão na Abragames será definida em três pilares: conseguir exposição da produção brasileira no exterior e fortalecer a exportação; acessar linhas de financiamento, fundo de bancos e startups e financiamento Procult do BNDES expansível pra games; consolidar a memória da produção cultural de jogos feitos no Brasil.
Neste último ponto, a Abragames tentará definir tudo o que foi produzido em termos de jogos no Brasil. O catálogo GameBrasilis, lançado em 2003 pelo Senac coletou os 32 jogos brasileiros, mas não foi mais atualizado.
É impossível negar o sucesso do Galaxy S3 no mercado — e com os números que a Samsung tem anunciado, a situação fica ainda mais visível. A novidade agora está no impressionante aumento nas vendas do aparelho: pouco mais de um mês após o anúncio da venda de 20 milhões de unidades, a Samsung já mostra um novo marco para o carro-chefe de seus produtos.
Segundo a divulgação feita na conta oficial da Samsung polonesa no Twitter, a empresa já vendeu mais de 30 milhões de unidades do Galaxy S3 em todo o mundo desde a data de lançamento do gadget, em maio. A marca é a maior da companhia depois do Galaxy S, que chegou a 10 milhões de aparelhos comercializados.
Com grandes centro urbanos cada vez mais populosos e violentos, os sistemas carcerários de todo o mundo precisam evoluir para que os detentos não possam fugir e cumpram suas penas em segurança (lembre-se de que há grandes rixas entre facções criminosas) e com dignidade — embora isso não aconteça em muitos países, não é mesmo?
Diferente das masmorras nas quais os infratores eram aprisionados com meras correntes na Idade Média, as penitenciárias estão buscando na tecnologia apoio para cumprir o seu papel de mecanismo de “recuperação” de pessoas que tiveram desvios de conduta em algum momento de suas vidas. Neste artigo, vamos mostrar para você alguns dos dispositivos mais comuns em prisões de segurança máxima.
Um grande Big Brother
Toda penitenciária que possui esse status conta com grandes sistemas de monitoramento compostos por dezenas e até centenas de câmeras espalhadas por sua área. É de praxe que esse acompanhamento seja permanente. Assim, os prisioneiros são vigiados 24 horas por dia, como se fosse um verdadeiro Big Brother.
Geralmente, esse tipo de instituição também aponta suas lentes para o seu perímetro externo com o intuito de flagrar possíveis movimentações estranhas que revelem uma tentativa de fuga. Através de uma central, que consiste em uma sala repleta de telas que exibem em tempo real tudo o que acontece dentro e fora da prisão, os agentes penitenciários podem saber de qualquer incidente no exato momento em que ele ocorre.
(Fonte da imagem: Reprodução/Vídeo institucional da Polícia Federal)
Algumas cadeias de segurança máxima inclusive proíbem que os responsáveis pelo monitoramento das câmeras leiam ou ouçam rádio durante a jornada de trabalho. No Brasil, as penitenciárias federais possuem cerca de 200 câmeras — conforme informado em um vídeo institucional liberado pela Polícia Federal através do portal R7.
Mecanismos antifuga
Além desse sistema de monitoramento, as cadeias de segurança máxima têm dispositivos que captam movimentos próximos aos seus muros, emitindo um alerta para que os agentes carcerários confiram o que está acontecendo.
As unidades de aprisionamento da Polícia Federal, por exemplo, contam com alarmes ultrassensíveis de movimento em suas cercas de arame — outra característica comum, pois a estrutura vazada desse tipo de grade facilita a visualização do que está do lado de fora.
Além disso, essas prisões federais possuem telas e cabos de aço recobrindo suas partes externas, evitando a aproximação de um helicóptero. Abaixo do pavilhão central, onde os detentos ficam alojados e permanecem a maior parte do tempo, existe uma grossa camada de pedra impedindo que túneis sejam cavados.
É bastante comum a existência de torres com seguranças armados em pontos estratégicos da área da prisão. Em muitos países, esses agentes são instruídos e liberados para atirar caso alguém tente entrar no perímetro da cadeia sem autorização.
É válido salientar que os carcerários que trabalham dentro da penitenciária não utilizam armas de fogo, pois elas poderiam acabar nas mãos dos bandidos em caso de uma rebelião, por exemplo. Se um conflito acontecer, eles têm a sua disposição armamentos de efeito moral e específico para a contenção de tumultos.
Limitando o contato
Em uma prisão de segurança máxima, o contato entre os detentos e o mundo externo é bastante limitado. Até mesmo as visitas são rigorosamente controladas e monitoradas. Todas as pessoas que entram no presídio passam por uma revista com detectores de metais e os pertences carregados passam por espectrômetros.
Dessa forma, previne-se que armas, explosivos, drogas e produtos tóxicos sejam passados para os presos. Além disso, muitas das penitenciárias com alto nível de segurança realizam cadastros de todos os visitantes, gerando um banco de dados com informações, fotos e impressões digitais.
No parlatório, local no qual os prisioneiros podem conversar com seus familiares, amigos e advogados, visitantes e encarcerados são separados por um “vidro” produzido com materiais extremamente resistentes e que são capazes de suportar qualquer tipo de impacto.
(Fonte da imagem: Reprodução/Vídeo institucional da Polícia Federal)
Não podemos esquecer que existem dispositivos que bloqueiam o sinal de telefones celulares, impedindo que os presos se comuniquem usando aparelhos que possam ter adentrado ilicitamente na cadeia.
Para aqueles presos que estão longe de casa, há a possibilidade de realizar videoconferências. Essa prática tem se tornado comum nos EUA e até as prisões federais brasileiras já possuem suporte para esse tipo de atividade. Em situações mais específicas, até mesmo conversas são gravadas por meio de microfones localizados na roupa do detento ou do carcereiro.
Tendências para as cadeias no futuro?
Arquitetura
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo.
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito.
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália. Lá, um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável.
Agentes robóticos
Por sua vez, na Coreia do Sul estão sendo desenvolvidos robôs programados especificamente para fiscalizar penitenciárias. Ao contrário do que muitos possam ter imaginado, o projeto não tem nada de futurista, como um Robocop com armamento pesado. Na verdade, a ideia é colocar androides móveis que circulam pelos corredores da cadeia para identificar conflitos internos e movimentações estranhas (como tentativas de fuga).
Esse guarda carcerário tecnológico é equipado com câmeras 3D para observar as celas, além de possuir um software que o permite detectar mudanças de comportamento — acompanhando constantemente o estado emocional dos prisioneiros. Criado para trabalhar de forma autônoma, o “guarda-robô” também pode ser comandado por meio de eletrônicos, como um iPad. A qualquer sinal suspeito, ele aciona o alarme e avisa os demais oficiais.
Eles estão de olho!
Em 2006, a cidade de Lelystad, na Holanda, ganhou uma cadeia que emprega o que pode ser considerada a mais avançada tecnologia de monitoramento. O sistema conta com câmeras distribuídas por todo o prédio e braceletes eletrônicos no pulso dos detentos. Com essa combinação, os oficiais são capazes de registrar imagens e identificar as emoções dos presos.
O equipamento eletrônico colocado no pulso dos prisioneiros serve para rastreá-los e transmitir alguns de seus sinais vitais, os quais são usados por um software para reconhecer o atual estado do seu temperamento, sendo capaz até de diferenciar a exaltação da comemoração durante um jogo futebol de uma discussão com comportamento violento.
As camas possuem telas LCD para que os presos organizem suas rotinas. (Fonte da imagem: Divulgação/AllBestNews)
Cada uma das celas conta ainda com uma tela LCD sensível ao toque pela qual os encarcerados podem organizar suas atividades diárias. Por fim, um dispositivo usa a tecnologia RFID para enviar sinais a cada dois segundos por toda a cadeia, permitindo que os agentes descubram se um detento está em um lugar no qual ele não deveria estar naquele momento.
Conforto e mordomia
Todavia, nem todas as penitenciárias são lugares fechados, feios e com níveis precários de infraestrutura. Algumas cadeias — poucas, é verdade — mais parecem hotéis com um requinte surpreendente.
Suportando cerca de 200 prisioneiros, uma prisão na cidade austríaca de Leoben foi projetada para ser um edifício ecologicamente correto, tendo muitas janelas e aproveitando bem a luz do sol — sem contar a boa visão externa.
Além disso, os detentos desfrutam de celas decoradas com mobílias projetadas por designers e televisão. A prisão ainda tem jardins e locais para a prática de esportes, como o tênis de mesa. Apesar de todas as regalias, a taxa de reincidência de crimes é relativamente baixa — apenas 20% voltam a cometer delitos, um valor bem mais baixo que o mensurado em outras cadeias modernas, como as dos EUA, que apresentam uma média de 50%.
Outra instituição nesse estilo está localizada na Noruega. A cadeia de Halden possui celas individuais com banheiro privativo, toalhas branquinhas e TV de tela plana. As mordomias não terminam aí: os presidiários ainda contam com sala de jogos, mercado e até estúdio de som — algo muito distante da realidade brasileira.
Na contramão, em Londres uma antiga cadeia foi restaurada e transformada em hotel, oferecendo aos seus hóspedes a experiência de passar noites encarcerados. Embora tenha instalações modernas, com sala de TV, computadores com acesso à internet e um pub, o prédio ainda tem resquícios do seu passado, como a recepção, dois tribunais e sete celas originais.